Desde criança sempre fui fascinada por esses seres misteriosos que segundo as lendas habitam o fundo dos Oceanos. As primeiras narrativas sobre esses seres são encontradas na Odisséia, onde Ulisses narra o encontro de sua tripulação com essas criaturas metade peixe e metade mulher (nereidas)que cantam de forma tão maravilhosa atraindo os homens para as profundezas dos mares. Por isso, sabendo que seu barco passaria pelo lugar onde elas se encontravam ordenou a seus homens que protegessem os ouvidos com muita cera. Quanto a ele pediu que fosse amarrado ao mastro com muita força, pois gostaria de vê-las e ouví-las...
E eis que Ulisses se maravilhou com a visão extraordinária. Todas elas estavam sentadas em uma pequena ilha de pedras banhadas pelas águas e pelo luar e cantavam uma melodia tão linda que Ulisses mesmo amarrado fortemente gritava aos seus homens para que o soltassem.“Assim falavam com melodiosa voz, e eu sentia o coração consumir-se de desejo. Com um aceno dos olhos, ordenava aos companheiros que me soltassem; eles, porém, remavam, curvados sobre remos." Ulisses, Odisséia.
Leia abaixo algumas curiosidades sobre esses seres
1.As sereias são criaturas dos mares, metade peixe e metade mulher. São lindas, sedutoras e donas de uma voz tão encantadora que poucos conseguem resistir.
2.De fato, muitos marinheiros atraídos por seu canto pulam de seus navios e mergulham nos oceanos para ir ao encontro delas
3.Dizem que até hoje muitos deles vivem com suas amadas nas profundezas dos mares.
4.As sereias são muito românticas e se apaixonam facilmente. Mas quando seus amados não correspondem a esse amor, choram tanto que espalham suas lágrimas por todo o oceano. 5.Gostam de jóias e roupas. Por isso, às vezes são vistas perto de escombros de navios naufragados em busca de objetos preciosos.
Cornualha
Em Zennor, Cornualha, uma sereia apaixonou-se por um rapaz e o atraiu para o mar.
Perto da península de Lizard, também na Cornualha, um homem chamado Lutey ajudou uma sereia encalhada a voltar para a água. Ela lhe deu seu pente e disse que ele e seus descendentes seriam capazes de quebrar os feitiços das bruxas e controlar demônios, mas nove anos depois ela voltou e o arrastou para as ondas.
Na década de 1840, o folclorista Robert Hunt ouviu que várias famílias da Cornualha diziam ter poderes fantásticos por serem descendentes de uma sereia ou tritão. Por outro lado, uma sereia arruinou a baía de Padstow com bancos de areia, porque alguém ali atirou nela.
Em Zennor, Cornualha, uma sereia apaixonou-se por um rapaz e o atraiu para o mar.
Perto da península de Lizard, também na Cornualha, um homem chamado Lutey ajudou uma sereia encalhada a voltar para a água. Ela lhe deu seu pente e disse que ele e seus descendentes seriam capazes de quebrar os feitiços das bruxas e controlar demônios, mas nove anos depois ela voltou e o arrastou para as ondas.
Na década de 1840, o folclorista Robert Hunt ouviu que várias famílias da Cornualha diziam ter poderes fantásticos por serem descendentes de uma sereia ou tritão. Por outro lado, uma sereia arruinou a baía de Padstow com bancos de areia, porque alguém ali atirou nela.
Ilha de Man
Na ilha de Man, entre a Grã-Bretanha e a Irlanda, as sereias são chamadas ben varrey e os tritões, dinny-mara. Há uma lenda na qual um pescador carregou uma ben varrey encalhada de volta ao mar que, como recompensa, lhe disse como encontrar um tesouro. Mas o pobre e ignorante pescador não reconheceu o valor do ouro da Armada Espanhola e o jogou de volta ao mar.
Outra lenda fala de uma sereiazinha que quis a boneca de uma menina e a roubou. A mãe da sereiazinha lhe deu uma bronca e a fez devolver a boneca, junto com um colar de pérolas.
Uma história conta de uma ben varrey amistosa que vivia perto de Patrick. Durante uma estação de pesca, quando os barcos do porto de Peel pescavam além do promontório de Spanish Head, a sereia subitamente ergueu-se da água e grigou shiaull er thalloo! ("velejem para terra!"). Os pescadores que haviam aprendido a confiar nos conselhos dessa sereia imediatamente levaram seus botes para os abrigos. Aqueles que não atenderam ao aviso perderam todo o equipamento e alguns perderam a vida.
Uma história conta de uma ben varrey amistosa que vivia perto de Patrick. Durante uma estação de pesca, quando os barcos do porto de Peel pescavam além do promontório de Spanish Head, a sereia subitamente ergueu-se da água e grigou shiaull er thalloo! ("velejem para terra!"). Os pescadores que haviam aprendido a confiar nos conselhos dessa sereia imediatamente levaram seus botes para os abrigos. Aqueles que não atenderam ao aviso perderam todo o equipamento e alguns perderam a vida.
Gales
As sereias da fronteira galesa não vivem no mar, mas em lagos e rios. Em Marden (Herefordshire) o sino de uma igreja caiu uma vez em uma poça profunda de um rio, onde uma sereia o agarrou. Em Child's Ercall (Shropshire) a sereia de um lago oferecia a alguns homens ‘um pedaço de ouro, grande como a cabeça de um homem, e estava bem perto’, quando um deles disse um palavrão de espanto e ela gritou e desapareceu.
As sereias da fronteira galesa não vivem no mar, mas em lagos e rios. Em Marden (Herefordshire) o sino de uma igreja caiu uma vez em uma poça profunda de um rio, onde uma sereia o agarrou. Em Child's Ercall (Shropshire) a sereia de um lago oferecia a alguns homens ‘um pedaço de ouro, grande como a cabeça de um homem, e estava bem perto’, quando um deles disse um palavrão de espanto e ela gritou e desapareceu.
Grécia
Uma lenda popular na Grécia, provavelmente de origem medieval, diz que Thessalonike, irmã de Alexandre, o Grande, tornou-se uma sereia após a morte. Ela vive no mar Egeu e quando marinheiros a encontram ela lhes faz uma só pergunta: "O rei Alexandre vive?" (em grego: Ζει ο βασιλιάς Αλέξανδρος;), os marinheiros devem responder "Vive e ainda reina" (em grego: Ζει και βασιλεύει). Qualquer outra resposta a deixará furiosa e a transformará numa górgona, condenando o navio e todos os marinheiros a bordo.
Uma lenda popular na Grécia, provavelmente de origem medieval, diz que Thessalonike, irmã de Alexandre, o Grande, tornou-se uma sereia após a morte. Ela vive no mar Egeu e quando marinheiros a encontram ela lhes faz uma só pergunta: "O rei Alexandre vive?" (em grego: Ζει ο βασιλιάς Αλέξανδρος;), os marinheiros devem responder "Vive e ainda reina" (em grego: Ζει και βασιλεύει). Qualquer outra resposta a deixará furiosa e a transformará numa górgona, condenando o navio e todos os marinheiros a bordo.
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