O Calvário
Depois do julgamento de Pilatos, Jesus seguiu para o Calvário. Há os que o agridem com insultos e ameaças; outros, que se ajoelham e choram. Jesus está com a cabeça coroada de espinhos e Maria, à sua direita, é testemunha ocular. Jesus, manso como um cordeiro, não revida os insultos. Seu corpo está coberto de feridas.
Verônica, separando-se do grupo de mulheres, bloqueia o cortejo para limpar o rosto ensanguentado de Jesus. Ao saber que Maria era mãe de Jesus, dirigiu-lhe a palavra, abraçou-a e mostrou o lenço que levava nas mãos: "Olhe!". E ali estava: o rosto de Jesus desenhado no pano. Por duas vezes, Jesus caiu, curvando os joelhos em terra. A caminho do Calvário, Ele encontrou um grupo de mulheres que, apiedadas, choravam. Disse: "Não chorem por mim, mas por vocês e por seus filhos". Jesus cai pela terceira vez; o corpo aviltado e enfraquecido ainda resiste.
Verônica, separando-se do grupo de mulheres, bloqueia o cortejo para limpar o rosto ensanguentado de Jesus. Ao saber que Maria era mãe de Jesus, dirigiu-lhe a palavra, abraçou-a e mostrou o lenço que levava nas mãos: "Olhe!". E ali estava: o rosto de Jesus desenhado no pano. Por duas vezes, Jesus caiu, curvando os joelhos em terra. A caminho do Calvário, Ele encontrou um grupo de mulheres que, apiedadas, choravam. Disse: "Não chorem por mim, mas por vocês e por seus filhos". Jesus cai pela terceira vez; o corpo aviltado e enfraquecido ainda resiste.
A Crucificação
Chegam ao local do suplício e os soldados tiram as vestes de Jesus. O semblante do Messias irradia apenas as virtudes divinas. Seu olhar está repleto de misericórdia. Maria não está suportando ver seu filho nessa situação, prestes a ser pregado na cruz. Retira o véu de sua cabeça, entregando-o aos soldados. Pede que o enrolem aos flancos de seu filho. Os buracos no chão já estão prontos e os lenhos, levantados. O silêncio é quebrado pelas vibrantes batidas do martelo. Três cruzes se erguem para o céu e Jesus está no centro. Os soldados pregam os condenados às cruzes, depois de tê-los despido. Repartiram entre si as vestes e os calçados, exceto a túnica de Jesus. Esta será sorteada nos dados. Era quase meio-dia, "hora sexta" para os romanos. O céu escureceu. Nuvens cobriram o Sol e um vento varreu a terra, levantando o pó.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi pregado à cruz na sexta-feira, ao meio-dia, morrendo na "nona hora", ou três da tarde. Era costume colocar uma plaqueta nos pés do crucificado, para que todos conhecessem o motivo da condenação. Na tabuleta aos pés do Messias lia-se: "Jesus, Nazareno, Rei dos judeus" (em latim: INRI - Iesus, Nazarenus, Rex Iudaeorum). Aos pés da cruz está Maria, com a cabeça voltada para o alto.
Algumas horas depois, Jesus com os lábios secos, desejou água. Sua mãe compreende e pede ao soldado que a ajude. Em vez de água, lhe oferecem gotas de vinagre. De repente, Jesus pronuncia em aramaico: Eli, Eli, lamma sabacthani?, que significa: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" São as palavras que dão início ao Salmo 21(22). Para Eliphas Levi, a tradução correta seria "Meu Deus, meu Deus, quanto me glorificas!"
Por três horas Maria sofreu junto a Jesus. Ajoelhada, abraçou a cruz e beijou com ternura os pés chagados do filho. Depois ouviu Jesus dizer: "Tudo está consumado. Pai, em tuas mãos entrego meu espírito"; em seguida Ele deu um grande grito, expirou, reclinou a cabeça e morreu, como informa Marcos.
Os Evangelhos relatam que nesse momento um terremoto sacudiu a terra e as trevas escuras cobriram a Palestina. Todos fugiram, dizendo: "Este era realmente o filho de Deus!". Às 18h, Jesus, considerado morto, foi retirado da cruz. Maria desfaleceu, sendo amparada por aqueles que estavam próximos. Depois, recebeu o corpo do filho morto em seu colo, aquecendo-o em seu coração.
Envolveram o Messias num lençol de linho e nele ficou gravada a imagem do Salvador. Maria, entorpecida diante do acontecimento, abriga o filho morto no colo. Abraça-o com um veemente gesto de amor e deita-se ao longo dele. Envolve-o numa tentativa de trazê-lo junto à sua alma. Com paixão, puxa Jesus para si, como se ela, procriadora da vida, quisesse desafiar Deus por lhes ter imposto este sofrimento.
Antes de ter seu filho levado para a escuridão da sepultura, Maria acariciou o rosto de Jesus pela última vez.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi pregado à cruz na sexta-feira, ao meio-dia, morrendo na "nona hora", ou três da tarde. Era costume colocar uma plaqueta nos pés do crucificado, para que todos conhecessem o motivo da condenação. Na tabuleta aos pés do Messias lia-se: "Jesus, Nazareno, Rei dos judeus" (em latim: INRI - Iesus, Nazarenus, Rex Iudaeorum). Aos pés da cruz está Maria, com a cabeça voltada para o alto.
Algumas horas depois, Jesus com os lábios secos, desejou água. Sua mãe compreende e pede ao soldado que a ajude. Em vez de água, lhe oferecem gotas de vinagre. De repente, Jesus pronuncia em aramaico: Eli, Eli, lamma sabacthani?, que significa: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" São as palavras que dão início ao Salmo 21(22). Para Eliphas Levi, a tradução correta seria "Meu Deus, meu Deus, quanto me glorificas!"
Por três horas Maria sofreu junto a Jesus. Ajoelhada, abraçou a cruz e beijou com ternura os pés chagados do filho. Depois ouviu Jesus dizer: "Tudo está consumado. Pai, em tuas mãos entrego meu espírito"; em seguida Ele deu um grande grito, expirou, reclinou a cabeça e morreu, como informa Marcos.
Os Evangelhos relatam que nesse momento um terremoto sacudiu a terra e as trevas escuras cobriram a Palestina. Todos fugiram, dizendo: "Este era realmente o filho de Deus!". Às 18h, Jesus, considerado morto, foi retirado da cruz. Maria desfaleceu, sendo amparada por aqueles que estavam próximos. Depois, recebeu o corpo do filho morto em seu colo, aquecendo-o em seu coração.
Envolveram o Messias num lençol de linho e nele ficou gravada a imagem do Salvador. Maria, entorpecida diante do acontecimento, abriga o filho morto no colo. Abraça-o com um veemente gesto de amor e deita-se ao longo dele. Envolve-o numa tentativa de trazê-lo junto à sua alma. Com paixão, puxa Jesus para si, como se ela, procriadora da vida, quisesse desafiar Deus por lhes ter imposto este sofrimento.
Antes de ter seu filho levado para a escuridão da sepultura, Maria acariciou o rosto de Jesus pela última vez.
A Ressurreição
Posteriormente, três mulheres foram levar bálsamo para ungir Jesus. Mas para espanto delas, alguém havia removido a pedra do sepulcro. Um jovem trajando vestes brancas - na verdade, um anjo - estava assentado ao lado direito do sepulcro. Ele lhes disse: "Não se assustem. Jesus ressuscitou. Avisem os discípulos". Eis que, depois de três dias, aconteceu a Ressurreição e seu filho, Jesus Cristo, apareceu envolto em glória!
FELIZ PÁSCOA A TODOS! Que o sofrimento de Cristo possa nos tornar mais humanos em um mundo tão desumano...
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